Ruan Mansur
Nascido em 16 de janeiro de 1990, na cidade de Apucarana, no interior do Paraná, Ruan Mansur, é o filho do meio de Sueli e Rubens. Sempre brincalhão e expansivo, Ruan imitava personagens de programas humorísticos e ícones da música caipira e sertaneja.
Do talento precoce, surgiu a ideia de assumir o posto de cantor da escola. “Imitava o Zezé de Camargo e Chitaozinho e Xororó e assim conseguia a atenção que queria das pessoas”, lembra Ruan. A voz afinada tanto para o rock quanto na interpretação do repertório sertanejo causava a admiração na família, no colégio e nos amigos desde cedo. As influências musicais eram distintas. “Minha mãe ouvia Família Lima e meus amigos rock´nd roll. Sofri influências inusitadas e quase antagônicas na infância e pré-adolescência”, conta.
Ruan começou a aventura musical tocando percussão na bandinha do colégio e cantando de tudo. Aos 11 anos, Ruan matriculou-se (sem os pais saberem) na banda da missa; já que estudava numa escola católica de Apucarana. Logo depois, aos 13 anos, ao lado de amigos de escola, criou uma banda com o repertório clássico do rock internacional e nacional. A primeira banda, denominada ´Tabu`, já participava de maratonas musicais entre colégios da região.
Aos os 17 anos, Ruan caiu na estrada com o violão na mão ao lado dos outros integrantes e já contabilizava um público fiel que o acompanhava em casas de shows nas cidades de Apucarana, Londrina e região.
A mãe, Sueli, que viajava frequentemente ao Japão para capacitação profissional na área de estética, o estimulou a passar um ano no Oriente na casa de amigos para adquirir experiência de vida e conhecimento de outra cultura. Aos 18 anos, Ruan foi morar em Oizumi, cidade perto de Tóquio, numa comunidade brasileira e cantava numa banda evangélica do outro lado do mundo. “Foi uma experiência inesquecível. Conheci muita gente, aprendi muitas coisas e além de tudo, continuava cantando”, relembra Ruan. “Cantava em inglês, português e japonês!!”
Na volta do Japão, Ruan se concentrou na carreira profissional tentando o curso de direito e engenharia civil.
Mudou-se para Londrina e cursou engenharia até o terceiro ano. A agenda de Ruan começou a ser dividida entre os estudos e os shows pelo interior do Paraná. Até então, Ruan ainda conseguia administrar energia tanto para a universidade quanto para a banda, mas logo depois, na primeira formação de dupla sertaneja ao lado do amigo Heitor, Ruan percebeu que precisaria de mais tempo para a profissão de músico. “Foi nesta época que mergulhei na pesquisa da música caipira e no sertanejo de raíz. Ouvia muita coisa boa como Milionário e José Rico, Tonico e Tinoco, Chico Rey e Paraná além dos músicos que estavam no cenário sertanejo da época”, conta ele. “Naquele instante, descobri que era a música a minha maior paixão”.
Ruan, aos 20 anos de idade, convocou então a família para uma conversa decisiva e comunicou que trancaria o curso de engenharia para se dedicar exclusivamente à música. No início, a mãe não aprovou e o pai também não entendeu o afastamento da carreira do futuro engenheiro, entretanto, com o tempo, além de entenderem a decisão, apoiaram e abraçaram a ideia do filho do meio.
As apresentações tornaram-se constantes e em 2013, Ruan decidiu caminhar sozinho e começou a abrir shows de Jorge e Matheus, Fernando e Sorocaba, Guilherme e Santiago, João Bosco e Vinícius e outros ídolos do apucaranense.
Mas foi no ano passado que ele viveu a experiência mais inesquecível na sua carreira. Subiu ao palco com Jorge e Matheus e interpretou ao lado dos amigos, “Telefone Mudo”, composição de Franco e Peão Carreiro. “Foi uma emoção indescritível”, relembra Ruan Mansur.
Há dois meses, adotou Curitiba como sua terra atual e já encara uma rotina puxada de shows e gravações. Concentrado na produção do repertório do primeiro trabalho registrado em estúdio, Ruan destaca “Menina Moça”, como o carro chefe desta fase que apresenta ao lado de composições autorais e interpretações de parceiros. Ruan conta ainda com a parceria de Neiçon Juliano e Maurício Dudek, empresários e amigos do músico.
A expectativa é que em agosto esteja saindo do forno o primeiro registro do trabalho do jovem Ruan que desde pequeno, percebendo o talento e a paixão pela música, não desistiu e se arriscou numa das carreiras mais competidas do país. Os pais, as irmãs Rúbia e Rafaela e o pequeno Arthur, sobrinho que é o xodó do cantor, torcem e apoiam a decisão tomada no passado.
“A música para mim nunca foi dúvida; era desde sempre e é, mais do que nunca, a minha maior certeza”, ressalta emocionado, Ruan Mansur.
Para acompanhar a carreira e a agenda de shows de Ruan Mansur nowww.ruanmansur.com.br
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